Uma colónia de morcegos Bechestein, considerados em perigo de extinção, foi recentemente avistada na Tapada de Mafra. A espécie não era avistada há mais de dez anos em Portugal e foi agora descoberta no âmbito de uma monitorização das espécies de morcegos existentes naquele recinto.
"Foi uma agradável surpresa", revela o biólogo Hugo Rebelo, à Lusa. "É uma espécie muito rara na Europa", encontrando-se, atualmente, "confinado à Europa Ocidental e Central, em florestas centenárias com espécies arbóreas nativas". Segundo o especialista, "as florestas nativas europeias têm vindo a ser desbastadas ao longo dos últimos séculos, pelo que é natural que qualquer espécie dependente desse habitat esteja em declínio".
A colónia encontrada era constituída por oito indivíduos e, para o investigador, a sua existência vem reforçar o fator de biodiversidade presente na tapada. "São animais bastante sensíveis. Se houvesse grandes alterações de habitat, um uso abusivo de pesticidas e outros fatores que modificassem drasticamente os ecossistemas, como a qualidade de água e a própria paisagem, esta espécie seria das primeiras a desaparecer", revela.
Em Portugal, em 25 anos, o morcego Bechestein foi capturado em apenas três ocasiões, sendo que a última tinha ocorrido há já mais de dez anos. A descoberta de agora aconteceu no âmbito de uma monitorização das espécies de morcegos existentes na Tapada de Mafra, levada a cabo pelo grupo de dez investigadores do projeto do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade do Porto.
"Foi uma agradável surpresa", revela o biólogo Hugo Rebelo, à Lusa. "É uma espécie muito rara na Europa", encontrando-se, atualmente, "confinado à Europa Ocidental e Central, em florestas centenárias com espécies arbóreas nativas". Segundo o especialista, "as florestas nativas europeias têm vindo a ser desbastadas ao longo dos últimos séculos, pelo que é natural que qualquer espécie dependente desse habitat esteja em declínio".
A colónia encontrada era constituída por oito indivíduos e, para o investigador, a sua existência vem reforçar o fator de biodiversidade presente na tapada. "São animais bastante sensíveis. Se houvesse grandes alterações de habitat, um uso abusivo de pesticidas e outros fatores que modificassem drasticamente os ecossistemas, como a qualidade de água e a própria paisagem, esta espécie seria das primeiras a desaparecer", revela.
Em Portugal, em 25 anos, o morcego Bechestein foi capturado em apenas três ocasiões, sendo que a última tinha ocorrido há já mais de dez anos. A descoberta de agora aconteceu no âmbito de uma monitorização das espécies de morcegos existentes na Tapada de Mafra, levada a cabo pelo grupo de dez investigadores do projeto do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade do Porto.
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