Chafariz original no largo da feira |
A primeira referência documental ao casal da Malveira data de 1363 e consta do testamento do Padre Vicente Annes Froes, prior de Cheleiros. Terra rural, afastada dos principais centros da região, só ganhou importância no séc. XVIII, através de duas circunstâncias especiais.
A primeira resulta da intenção de D. João V em construir o Palácio-Convento de Mafra, o que originou significativas melhorias nas estradas da zona, beneficiando a Malveira desse impulso, uma vez que grande parte do material vinha de Lisboa pelo Tejo até Santo Antão do Tojal e, daí para Mafra, pela estrada que passava na Malveira.
A segunda circunstância foi a feira semanal instituída pela rainha D. Maria I, em 1782. Este facto atesta a importância da Malveira como polo local de atração de agricultores e comerciantes, um estatuto que a localidade não mais perdeu. Ainda hoje se realiza este mercado, que ocorre todas as quintas-feiras, sendo um dos maiores de todo o país.
Com a abertura do caminho-de-ferro, com a beneficiação da Estrada N-8 e, mais recentemente, com novas acessibilidades rodoviárias, a Malveira assumiu-se como um dos pontos de maior desenvolvimento urbanístico do concelho, cuja paisagem, embora evocando ainda as suas profundas raízes rurais, é dominada pela habitação plurifamiliar de baixa densidade, mesclada com os arruinados chalets de princípio do século XX, construídos pela burguesia lisboeta que procurou o ar limpo da região saloia.
Do seu património destaca-se a Capela de Nossa Senhora dos Remédios edificada na primeira metade do século XVIII. No centro da Malveira, conserva-se o Chafariz do Largo da Feira, inaugurado a 5 de Outubro de 1936, com projeto de Moraes Carvalho e eventualmente do arquitecto Paulino Montez. Ao longo da serra de Santa Maria, conserva-se o principal núcleo molinológico do concelho: sete moinhos, construídos entre os séculos XIX e XX e quase todos desativados entre as décadas de 60 e 70, cuja silhueta se impõe no horizonte, hoje como ontem.
A primeira resulta da intenção de D. João V em construir o Palácio-Convento de Mafra, o que originou significativas melhorias nas estradas da zona, beneficiando a Malveira desse impulso, uma vez que grande parte do material vinha de Lisboa pelo Tejo até Santo Antão do Tojal e, daí para Mafra, pela estrada que passava na Malveira.
A segunda circunstância foi a feira semanal instituída pela rainha D. Maria I, em 1782. Este facto atesta a importância da Malveira como polo local de atração de agricultores e comerciantes, um estatuto que a localidade não mais perdeu. Ainda hoje se realiza este mercado, que ocorre todas as quintas-feiras, sendo um dos maiores de todo o país.
Com a abertura do caminho-de-ferro, com a beneficiação da Estrada N-8 e, mais recentemente, com novas acessibilidades rodoviárias, a Malveira assumiu-se como um dos pontos de maior desenvolvimento urbanístico do concelho, cuja paisagem, embora evocando ainda as suas profundas raízes rurais, é dominada pela habitação plurifamiliar de baixa densidade, mesclada com os arruinados chalets de princípio do século XX, construídos pela burguesia lisboeta que procurou o ar limpo da região saloia.
Do seu património destaca-se a Capela de Nossa Senhora dos Remédios edificada na primeira metade do século XVIII. No centro da Malveira, conserva-se o Chafariz do Largo da Feira, inaugurado a 5 de Outubro de 1936, com projeto de Moraes Carvalho e eventualmente do arquitecto Paulino Montez. Ao longo da serra de Santa Maria, conserva-se o principal núcleo molinológico do concelho: sete moinhos, construídos entre os séculos XIX e XX e quase todos desativados entre as décadas de 60 e 70, cuja silhueta se impõe no horizonte, hoje como ontem.
Merecem igualmente destaque a FexpoMalveira, feira agro-pecuária que se realiza anualmente, na 2.ª semana de Agosto.
JUNTA DA FREGUESIA DA MALVEIRA
Largo da Igreja
2665-226 Malveira
Telef.: 219666700
Fax: 219666705
e-mail: juntafreguesiamalveira@iol.pt
Site: www.jf-malveira.pt
Malveira é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Mafra, com 9,92 km² de área e 6 493 habitantes (2011). Densidade: 654,5 hab/km². Malveira é a casa do clube de futebol Atlético Clube da Malveira.
Património
Edificada a meia encosta do Monte de Stª Maria, a construção da Ermida de Nossa Senhora dos Remédios foi autorizada pelo primeiro patriarca de Lisboa, D. Thomaz de Almeida em sua provisão dada em Lisboa no dia 8 de Maio de 1723 sendo que os custos da edificação seriam suportados pela população da Malveira que tal havia solicitado.
Desconhece-se, em concreto, a data da construção. Há, porém referências a datas díspares que permitem deduzir ter a sua construção sido efectuada por fases, provavelmente em função das disponibilidades do momento. Por exemplo, enquanto no cruzeiro está gravada a data de 1771, no interior da parede da sacristia está referido o ano de 1863.
No que concerne à decoração do interior, de referir a existência de vários painéis de azulejos com pinturas de excelente qualidade, embora se desconheça o nome do autor.
Em cada uma das paredes laterais encontram-se quatro painéis entre os quais a representação do casamento da Virgem Maria e S. José, São João baptizando Jesus Cristo, São Miguel e as almas, a Anunciação e a Assumpção.
Em cada uma das paredes laterais encontram-se quatro painéis entre os quais a representação do casamento da Virgem Maria e S. José, São João baptizando Jesus Cristo, São Miguel e as almas, a Anunciação e a Assumpção.
- Capela de Santo António da Carrasqueira- Alto da Carrasqueira
Desconhecendo-se, com exactidão, a data da sua construção ou inauguração, é seguro que tal aconteceu antes de 1709, presumindo-se que tenha sido erigida no final do século XVII, tendo em conta a demora na conclusão de obras deste tipo que se verificava naquele tempo. Não é de excluir, no entanto, que tal tenha acontecido nos primeiros anos do século XVIII sendo que, de qualquer modo, a Ermida de Stº António, na Carrasqueira, existe há mais de trezentos anos.
Foi construída, como é referido na edição “Chronicas da ordem dos padres menores do seraphico padre Sam Francisco. Primeira parte. Lisboa 1615” (ordem a que pertenceu santo António cujo nome viria a ser-lhe atribuído), tendo em conta “a aspereza e pobreza da regra da ordem dos frades menores do seraphico padre S. Francisco”. De notar que a publicação referida não se relaciona, concretamente, com a Ermida de Santo António mas caracteriza as dificuldades porque passava aquela Ordem.
Devemos, no entanto destacar, pela sua importância e significado, a existência de dois paineis de azulejos nas paredes laterais junto ao único altar da ermida, representando actos atribuídos à vida de Santo António: “A mula recusando a comida e prostrando-se perante S.S. ... “ e “pregando aos peixes, já que os homens o não queriam ouvir”.
Ermida de S. António | Ermida de S. António | Ermida de S. António |
A FEIRA
o mercado da Malveira conserva uma grande popularidade na região oeste, aqui encontra-se todo o tipo de produtos, desde ferramentas a calçado e vestuário, passando por mobílias, antiguidades, animais, peixe fresco, legumes, flores e tudo o mais que se possa imaginar.
À Quinta-Feira é um ponto de paragem obrigatória para quem quer bons produtos a bons preços.
Em 2012 a Feira foi eleita a maior maravilha da Malveira através da votação "7 Maravilhas da Malveira" no âmbito do tema da Fexpomalveira.
OUTRAS IMAGENS
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